Você sabia que o paciente tem papel fundamental no diagnóstico e tratamento da enxaqueca crônica? Isso porque é a partir das informações fornecidas por ele que o médico concluirá de forma mais precisa o diagnóstico e conduzirá o melhor tratamento. Para te ajudar a ir mais preparado à consulta e aproveitar melhor a conversa com o médico, separamos três dicas:
1- De olho nas crises de dor de cabeça
É fundamental ter um histórico das suas crises de dor de cabeça e levar as seguintes informações à consulta: Em média, quanto tempo elas duram? Qual é a frequência? Em que momento as dores mais aparecem? Se durante o final de semana ou no começo da semana, após uma situação de estresse, após uma noite mal dormida, quando come algum tipo de alimento, antes do período menstrual, e assim por diante.
Outro ponto importante é sobre as características da dor de cabeça: Se é latejante, de um lado só da cabeça ou em toda a cabeça. Por último, se acontecem fatores associados às dores de cabeça, como náuseas, vômito, sensibilidade à luz, barulho e odores. Aqui em nosso site temos um aplicativo, desenvolvido em parceria com o Dr. Marcelo Ciciarelli, para te ajudar a construir o seu Diário da Enxaqueca. O app oferece um recurso de agenda para você fazer todos os registros descritos acima e mostrar tudo certinho ao seu médico.
2- Hora da verdade
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Diante do seu médico, além de fornecer o seu histórico é essencial que indague sobre todas as dúvidas que possa ter sobre a doença ou sobre as condutas de tratamento e o que esperar delas. Ficou com dúvida sobre o tipo de medicação, reação, efeitos colaterais e resultados? Não hesite em perguntar. É essencial que você saia do consultório seguro e confiante de que o especialista poderá te ajudar, pois será ele quem acompanhará toda a sua evolução. Além disso, ao estar bem informado você também facilitará a condução dele no seu tratamento.
3- Adesão ao tratamento
Agora é com você! O sucesso do tratamento dependerá de sua adesão, mas é preciso entender que a medicina não é uma ciência exata. Assim como cada organismo reage de forma diferente aos gatilhos que desencadeiam a dor de cabeça, o mesmo ocorre com as propostas de tratamentos, sejam elas de medicamentos, terapias físicas ou mentais. Neste sentido, nem sempre as primeiras tentativas ou alternativas podem dar certo, mas neste caso a solução não é desistir e nem trocar de médico logo de início. É preciso persistir, tentar novas opções terapêuticas e, por último, se realmente não tiver obtido melhoras, consultar mais de uma opinião profissional.
Importante: Não se automedique e nem adote para si receitas de outros, porque como já falamos, cada indivíduo e dor de cabeça são únicos e ao adotar tratamentos de terceiros, é mais provável que piore seu problema.
O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.